ISBN-13: 9783659036170 / Portugalski / Miękka / 2012 / 188 str.
Este estudo analisa as relacoes entre midiatizacao, tecnologias digitais, interacoes e critica de midia. Examinamos as mudancas realizadas no site Observatorio da Imprensa (OI), a partir do inicio do mes de junho de 2011, as quais constituiram reconfiguracoes na formacao da critica de midia, devido a ampliacao do circuito de circulacao intermidiatica e intramidiatica. Assim, buscamos identificar as modalidades de interacoes realizadas, articulando a visao de sistemas autofortificados por autopoieses, onde ocorrem autorreferencialidades e heterorreferencialidades (LUHMANN, 2005). As analises nos mostraram que no espaco do OI ha processos autonomizados, elaborados pelos proprios participantes da interacao, com potencial de estimulo ao debate. Verificamos em contraposicao a Luhmann, que a autonomia desse processo autopoietico nao se encerra na diferenca e irritacao do sistema com o ambiente. A autonomia esta na nao determinacao do ambiente no sistema, porem, sao principalmente nas irritacoes/acoplamentos estruturais, que depois se tornam fragmentos reflexivos, onde ocorrem transformacoes importantes de construcao social."
Este estudo analisa as relações entre midiatização, tecnologias digitais, interações e crítica de mídia. Examinamos as mudanças realizadas no site Observatório da Imprensa (OI), a partir do início do mês de junho de 2011, as quais constituíram reconfigurações na formação da crítica de mídia, devido à ampliação do circuito de circulação intermidiática e intramidiática. Assim, buscamos identificar as modalidades de interações realizadas, articulando à visão de sistemas autofortificados por autopoieses, onde ocorrem autorreferencialidades e heterorreferencialidades (LUHMANN, 2005). As análises nos mostraram que no espaço do OI há processos autonomizados, elaborados pelos próprios participantes da interação, com potencial de estímulo ao debate. Verificamos em contraposição a Luhmann, que a autonomia desse processo autopoiético não se encerra na diferença e irritação do sistema com o ambiente. A autonomia está na não determinação do ambiente no sistema, porém, são principalmente nas irritações/acoplamentos estruturais, que depois se tornam fragmentos reflexivos, onde ocorrem transformações importantes de construção social.