ISBN-13: 9786139721597 / Portugalski / Miękka / 2018 / 52 str.
Tatus ou armadilhos são a denominação comum dada a mamíferos placentários que pertencem à ordem Xenarthra, e família Dasypodidae. São caracterizados por possuírem placas ósseas dérmicas que formam a carapaça óssea (osteodermos) (NOWAK, 1999; WETZEL, 1985), além de apresentarem dentes simples ou ausentes em muitos casos, fato este que lhes gerou a denominação Edentata (HILDEBRAND & GOSLOW, 2006). São animais fossoriais que utilizam as garras para a escavação (BLOCH et al., 1976). Embora sua importância ecológica, os tatus ainda hoje são visados como recursos alimentares em áreas rurais brasileiras, apesar desta prática ser proibida pelos órgãos de proteção ambiental do país (DEPS et al., 2003). Segundo Alves et al. (2012), a caça e demais usos de fauna silvestre são práticas antigas, e remontam à época em que a interação humano-ambiente se dava pelas necessidades de sobrevivência, como obtenção de alimentos, vestuário e proteção. Tal prática foi mantida como atividade cultural em algumas comunidades, impactando negativamente algumas das espécies visadas e gerando um problema ecológico (ALVES et al. 2012). Um dos grupos impactados por estes empreendimentos, é o Dasypodidae.