ISBN-13: 9781534762435 / Portugalski / Miękka / 2016 / 610 str.
Nada nos pesa mais senao a circunstancia do facto consumado. Todo o nosso registo e passado e, nessa relacao, toda a prova de vida reproduz um facto/acto que se viveu. Na inapelavel reproducao da existencia ha, como maior ou menor incidencia, um registo cronologico das nossas accoes. Seja no insondavel misterio universal, onde toda a accao pressupoe um registo previo da particula, seja na nossa vivencia mais comum, o passado, o nosso particular passado existencial nao se oculta. E certo que o podemos sonegar, manipular, circunstanciar, justificar mas, em face da sua objectividade, e dificil dissimula-lo a todo o tempo, no engodo de toda a gente. O registo dos nossos actos e uma marca profunda da nossa condicao de vida. Sem o registo, nos tempos modernos, nao temos "existencia." Todos nos sentimos associados a um numero, a um conjunto de caracteres, a um registo fotografico, ou a uma impressao da nossa irreversivel condicao existencial. Nesse registo a prova e inegavel e, nesse quadro de existencia referencial, esta impresso o nosso ADN. O facto, a circunstancia do facto consumado e uma verdade impressa no registo existencial. Tal como na Internet, onde tudo aquilo que la se coloca jamais se pode apagar (quanto muito ocultar) - por registo de impressao digital-, tambem na vida de cada um, e de todos, nos e impossivel fugir ao destino do facto consumado. Qualquer facto e em si consumado, senao nao seria um acto plenamente materializado. Poderia haver um registo de intencao, uma mera tentativa, mas nao o facto consumado. Um facto e inapelavel na sua assuncao de acto. Esta feito, esta registado, esta materializado. O mundo quantico da-nos um referencial autentico de como a realidade se materializa. E a consciencia que determina a ocorrencia da realidade. Sem a intervencao da consciencia existe apenas um universo em potencia. E a consciencia, como ponto de observacao, que determina o comportamento das particulas na sua relacao com a atencao e intencao. Nada escapa a grande mente universal, ao ponto central da consciencia. Podemos iludir-nos na nossa presuncao do engano mas, em tudo existe um registo, como formacao irreversivel dos nossos actos, e dos factos em si materializados. Podemos fazer de conta que os nossos actos, os nossos processos, as nossas intencoes se subjazem a um universo muito redutor de conhecimento mas, um dia existe em que esta grande massa de consciencia colectiva os traz a tona Podemos enganar muitos durante muito tempo mas, em si, o engano e uma prova da presuncao do inefavel quando comparado com a declarada verdade do facto. O facto, para o bem ou para o mal, seria sempre consumado numa afericao de vontades e intencoes. Mesmo esse registo e indissociavel a todos os nossos actos e, mesmo que seja humanamente impossivel aferirmos a intencao de cada um - na consumacao de tais factos -, ha uma mente universal que tudo perscruta e regista nos anais da ocorrencia. Por isso, meus caros, e na propria formula universal que a angustia do facto consumado se torna evidente aos olhos de quem procura, sabendo-se que a maxima de que "quem procura sempre alcanca" e, em si um facto (previamente) consumado porque a verdade actua como o azeite, isto e, vem sempre ao de cimo "