ISBN-13: 9783841717993 / Portugalski / Miękka / 2015 / 148 str.
Esta e uma narrativa composta a partir das pistas, sinais e indicios deixados por jovens de uma escola publica do Rio de Janeiro. Com ela, reflito nas suas interacoes, atraves de mensagens na internet, simbolos, gestos e pichacoes, tanto em seus aderecos e roupas, assim como nos diversos espacos e tempos, por onde transitam. Assim, constroem conhecimento e partilham saberes, com o uso da tecnologia digital, na tessitura de outras redes sociais: redes de aprendizagem na escola, com a escola, da escola para a rua, da rua para o bairro, onde ha interacao em busca da construcao daquilo que aproxima - a emocao. Procurei estabelecer dialogos entre textos e imagens coletadas durante dois anos, tempo em que lecionei Lingua Portuguesa para os alunos de uma escola publica da periferia do Rio de Janeiro. Moradores de um bairro da zona Oeste, com baixo IDHS, a proximidade da violencia, tanto atraves do descaso do poder publico, como da cotidiana presenca dos "autos de resistencia" que vem exterminando negros, pobres periferizados por parte das "politicas pacificadoras," os faz resistir e produzir uma "cultura extrema" para alem da linha tenue entre a sobrevivencia e a estetica da existencia.
Esta é uma narrativa composta a partir das pistas, sinais e indícios deixados por jovens de uma escola pública do Rio de Janeiro. Com ela, reflito nas suas interações, através de mensagens na internet, símbolos, gestos e pichações, tanto em seus adereços e roupas, assim como nos diversos espaços e tempos, por onde transitam. Assim, constroem conhecimento e partilham saberes, com o uso da tecnologia digital, na tessitura de outras redes sociais: redes de aprendizagem na escola, com a escola, da escola para a rua, da rua para o bairro, onde há interação em busca da construção daquilo que aproxima - a emoção. Procurei estabelecer diálogos entre textos e imagens coletadas durante dois anos, tempo em que lecionei Língua Portuguesa para os alunos de uma escola pública da periferia do Rio de Janeiro. Moradores de um bairro da zona Oeste, com baixo IDHS, a proximidade da violência, tanto através do descaso do poder público, como da cotidiana presença dos "autos de resistência" que vem exterminando negros, pobres periferizados por parte das "políticas pacificadoras", os faz resistir e produzir uma "cultura extrema" para além da linha tênue entre a sobrevivência e a estética da existência.