ISBN-13: 9783841708687 / Portugalski / Miękka / 2015 / 132 str.
Este livro versa sobre a dificil experiencia de adoecimento por HIV/ AIDS. Acompanhamos em seu escopo todas as agruras apresentadas pela sindrome da imunodeficiencia adquirida a Herbert Daniel, importante militante soropositivo que adoeceu em 1989 e faleceu em 1992. Mostramos sua angustia por conviver com a possibilidade de "morte antecipada" e "morte social" que atingiam todo paciente de AIDS naquela epoca. Discorremos tambem sobre sua revolta contra a construcao do termo "aidetico," pessoa que possuia caracteristicas marcantes como a degradacao fisica, pertencia a alguns segmentos sociais - os "grupos de risco" - e via de regra era considerado um transgressor. Por isso, culpado por seu infortunio. Mas Daniel resolveu nao sofrer calado. Foi individuo importante na luta pela humanizacao do soropositivo, escrevendo e militando contra sua discriminacao e negacao. Enfrentou tradicionais instituicoes brasileiras, denunciou preconceitos, descasos e violacoes de direitos humanos. Por fim, foi um dos primeiros a assumir publicamente ser portador de HIV. Para Daniel este ato era politico e significava sair da clandestinidade imposta aos pacientes de AIDS."
Este livro versa sobre a difícil experiência de adoecimento por HIV/ AIDS. Acompanhamos em seu escopo todas as agruras apresentadas pela síndrome da imunodeficiência adquirida a Herbert Daniel, importante militante soropositivo que adoeceu em 1989 e faleceu em 1992. Mostramos sua angústia por conviver com a possibilidade de "morte antecipada" e "morte social" que atingiam todo paciente de AIDS naquela época. Discorremos também sobre sua revolta contra a construção do termo "aidético", pessoa que possuía características marcantes como a degradação física, pertencia a alguns segmentos sociais - os "grupos de risco" - e via de regra era considerado um transgressor. Por isso, culpado por seu infortúnio. Mas Daniel resolveu não sofrer calado. Foi indivíduo importante na luta pela humanização do soropositivo, escrevendo e militando contra sua discriminação e negação. Enfrentou tradicionais instituições brasileiras, denunciou preconceitos, descasos e violações de direitos humanos. Por fim, foi um dos primeiros a assumir publicamente ser portador de HIV. Para Daniel este ato era político e significava sair da clandestinidade imposta aos pacientes de AIDS.