ISBN-13: 9783841704771 / Portugalski / Miękka / 2015 / 116 str.
Ao longo de vinte e nove anos de pratica profissional na area de assistencia a mulher, percebi muitas divergencias entre medicos e enfermeiras durante o acompanhamento das parturientes. As discordancias se estabeleciam porque o campo obstetrico e hierarquizado, e, no movimento de ocupacao de espacos, os profissionais lutam para impor suas visoes de mundo e suas habilidades na pratica . Esses embates configuram a luta simbolica, a qual os agentes, de acordo com o capital de que dispoem, tentam manter ou melhorar suas posicoes no campo. Desde 2004, ocupo o cargo de diretora da primeira Casa de Parto do Municipio do Rio de Janeiro, denominada Casa de Parto David Capistrano Filho a qual diferencia-se de outros porque e um campo obstetrico no qual enfermeiras obstetricas conquistaram a exclusividade para atuar na assistencia a gestacao, ao parto e ao pos-parto. Por ter autonomia e uma logica incentivadora de um trabalho de parto ativo e participativo. Pode ser considerada uma estrategia dos defensores do modelo humanizado na luta pela mudanca do modelo na assistencia obstetrica no Rio de Janeiro e no Brasil."
Ao longo de vinte e nove anos de prática profissional na área de assistência à mulher, percebi muitas divergências entre médicos e enfermeiras durante o acompanhamento das parturientes. As discordâncias se estabeleciam porque o campo obstétrico é hierarquizado, e, no movimento de ocupação de espaços, os profissionais lutam para impor suas visões de mundo e suas habilidades na prática . Esses embates configuram a luta simbólica, a qual os agentes, de acordo com o capital de que dispõem, tentam manter ou melhorar suas posições no campo. Desde 2004, ocupo o cargo de diretora da primeira Casa de Parto do Município do Rio de Janeiro, denominada Casa de Parto David Capistrano Filho a qual diferencia-se de outros porque é um campo obstétrico no qual enfermeiras obstétricas conquistaram a exclusividade para atuar na assistência à gestação, ao parto e ao pós-parto. Por ter autonomia e uma lógica incentivadora de um trabalho de parto ativo e participativo. Pode ser considerada uma estratégia dos defensores do modelo humanizado na luta pela mudança do modelo na assistência obstétrica no Rio de Janeiro e no Brasil.