ISBN-13: 9783639688283 / Portugalski / Miękka / 2014 / 196 str.
Este trabalho consiste numa analise da relacao existente entre o romance Lolita, escrito por Vladimir Nabokov e publicado em 1955, e duas adaptacoes filmicas homonimas: a de Stanley Kubrick, realizada em 1962, e a de Adrian Lyne, de 1997. A escolha do corpus deve-se a polemica que surge na relacao entre as tres obras no que diz respeito a organizacao da narrativa, que foi alterada devido a diferente recepcao e interpretacao da obra literaria ao longo das decadas de existencia e, tambem, em razao da transposicao da narrativa literaria para a midia cinematografica (alem da transformacao da chamada "linguagem cinematografica" vigente na decada de 1960, utilizada por Kubrick, para a vigente na decada de 1990, utilizada por Lyne). Ambas as adaptacoes seguem o percurso narrativo do romance em grande parte, porem, devido a algumas especificidades do discurso cinematografico, e diante da recepcao negativa do romance de Nabokov, alteraram o tom para adequar a cosmovisao aos diferentes objetivos das equipes de producao e garantir a legibilidade dos discursos filmicos no contexto em que seriam lancados. Em que medida essas alteracoes e adequacoes ocorreram e o que pretendemos estudar aqui."
Este trabalho consiste numa análise da relação existente entre o romance Lolita, escrito por Vladimir Nabokov e publicado em 1955, e duas adaptações fílmicas homônimas: a de Stanley Kubrick, realizada em 1962, e a de Adrian Lyne, de 1997. A escolha do corpus deve-se à polêmica que surge na relação entre as três obras no que diz respeito à organização da narrativa, que foi alterada devido à diferente recepção e interpretação da obra literária ao longo das décadas de existência e, também, em razão da transposição da narrativa literária para a mídia cinematográfica (além da transformação da chamada "linguagem cinematográfica" vigente na década de 1960, utilizada por Kubrick, para a vigente na década de 1990, utilizada por Lyne). Ambas as adaptações seguem o percurso narrativo do romance em grande parte, porém, devido a algumas especificidades do discurso cinematográfico, e diante da recepção negativa do romance de Nabokov, alteraram o tom para adequar a cosmovisão aos diferentes objetivos das equipes de produção e garantir a legibilidade dos discursos fílmicos no contexto em que seriam lançados. Em que medida essas alterações e adequações ocorreram é o que pretendemos estudar aqui.