ISBN-13: 9781497322677 / Portugalski / Miękka / 2014 / 118 str.
O homem e o unico ser que, por ser da especie "homo sapiens," nao traz tambem uma pre-determinacao e/ou uma natureza completa e acabada em si e, sendo assim, ao nao se realizar, por falta de uma educacao de qualidade, ele pode tambem descaracterizar-se do que e, nao conseguindo "ser tudo aquilo que, justamente por ser homem, pela educacao, poderia e/ou pode vir a ser." Isto e, em outras palavras, o homem pode, pela educacao, humanizar-se e, sem ela, "animalizar-se" no sentido pejorativo e minimizado da palavra. Nesse sentido, uma das principais formas de animalizacao do homem (nas sociedades ocidentais capitalistas contemporaneas), tem sido por meio da sua expropriacao (tirar-lhe a propriedade), ao vender a sua dita forca produtiva de trabalho, geradora de riquezas, por um baixissimo e/ou infimo valor, no dito mercado de trabalho. Esse livro, por esta via, se propora a, partindo-se de um historico (romance) sobre as mudancas sobre o sentido do trabalho (nas sociedades gregas antigas, na idade media, moderna e contemporanea), demonstrar tambem que, mesmo no alvorecer do seculo XXI, os diferentes homens, na condicao de proletarios das sociedades capitalistas ocidentais, foram e/ou estao sendo transformados, de forma autoconsentida, em virtude da internalizacao em suas psiques dos valores Individualistas e Meritocraticos do capitalismo: A-"Em escravos assalariados do capital; B- Em seres irracionais, por meio da cauterizacao, em suas mentes, de duas grandes ilusoes: 1-A primeira, internalizando-se a ideia de que o labor, o trabalho dito assalariado, bracal, no qual se tem um dito patrao, e nao somente o unico dito valido e/ou etico, mas tambem o dito unico que realmente "dignifica o homem" (e nao aqueles advindos tambem do exercicio e/ou do ato humano de pensar, de criar, de fazer arte, de investir, etc.); 2-A segunda, pautada na ideia de que "somente trabalhando e, trabalhando-se muito, e que se consegue sair da condicao de pobreza e/ou de exclusao social." De forma didatica, demonstraremos que, na pratica, essas sao duas grandes mentiras contadas pelos donos do capital para poderem continuar, como fazem ha seculos, explorando a classe trabalhadora, ou seja, transformando homens em seres irracionais, escravos do trabalho, visando-se manter o "status quo" da exclusao em escala planetaria. Todavia, nao ficamos somente na critica, ou seja, apresentamos alternativas para a superacao dessa condicao de exclusao social, objetivando, todavia, fazer com que o excluido e/ou escravo assalariado do capital pos-moderno possa deixar de se-lo, mas, sem, nesse caminho, querer se tornar tambem um escravocrata contemporaneo. Esperamos, assim, que essa obra possa nos fazer pensar sobre o sentido do trabalho em nossas vidas e, tambem, no tipo de seres humanos que (apesar de sermos considerados seres racionais, homo sapiens) temos, ao longo da historia, de fato, sidos ou conseguido ser, quando colocados na condicao de escravos, de servos, de proletarios e/ou de "escravos assalariados do capital." Enfim, esperamos que essa obra, que e mais uma da serie "pedagogia da inclusao socioeconomica," como todas as outras do autor, possa contribuir tambem a formacao de uma geracao menos escrava, mais equitativa e justa, socialmente falando e, tambem, na mesma medida, na mesma via, mais humana e mais emancipada intelectualmente. O autor