ISBN-13: 9781530003570 / Portugalski / Miękka / 2016 / 118 str.
ISBN-13: 9781530003570 / Portugalski / Miękka / 2016 / 118 str.
Crer nao e pensar, e agir por meio de crencas nao e agir racionalmente. Isto e, em pleno alvorecer do sec. XXI, em meio a tantos disparates, violencias, intolerancias e injusticas, ainda precisamos reafirmar a complexidade do obvio: crencas sao dogmas e, dogmas, por sua vez, embora muitos nao saibam, sao o mesmo que regras alienadas de acao. Existem hoje nas sociedades capitalistas ocidentais pos-modernas variadas formas de alienacao e, uma delas, certamente a mais crucial, e aquela que esta dada entre a populacao de ditos pobres e/ou individuos de classe media baixa, uma vez que, sedimentada em mitos ou formas dogmaticas de pensar, sentir e agir, fazem com que os mesmos coloquem-se, alem de quase sempre na condicao de refens ou fantoches do sistema capitalista, tambem como incapazes de superem as suas exclusoes. Esse livro, embora possa parecer a alguns, nao e contrario a ideia de que o sistema capitalista e um fabricante diuturno e sistematico da exclusao social. Todavia, mais preocupado em trazer solucoes do que propriamente tecer criticas ao mesmo, defende a ideia de que, alem da exclusao externa (provocada pelo capitalismo), existe outra que e interna, ou seja, frise-se: diretamente causada e perpetuada em muitos por nutrirem estes formas dogmaticas ou alienadas de pensar, agir e sentir em relacao a pobreza e a riqueza. Esse livro, nesse sentido, entre outras coisas, se propoe a, alem de quebrar paradigmas e/ou dogmas: 1- Mudar radicalmente a nossa forma de pensar e/ou encarar os sentidos que ate hoje tem sido dados a pobre e a riqueza; 2- Dar-nos condicoes intelectuais epistemologicamente fundamentadas para podermos nao somente resistir aos processos de exclusao social, mas tambem conquistarmos um lugar ao sol. Para nos, a cidadania plena e e devera ser sempre um direito. Esse direito, todavia, em sociedades capitalistas como a que se vive, nao e e nem nunca sera uma dadiva, ou seja, para ter real sentido, ele precisa e precisara sempre ser tambem encarado como fruto de uma conquista.