ISBN-13: 9783639613889 / Portugalski / Miękka / 2014 / 280 str.
O autor apresenta a emergencia de novas tecnicas de controle e punicao, exercidas por meio de monitoramentos telematicos, efetuados sobre os designados criminosos. Problematiza-se a equacao liberdade-seguranca atravessada pela efetivacao de direitos. O livro situa-se diante da consolidacao do que Michel Foucault chamou de governamentalidade neoliberal, investigando as recentes estrategias de conducao das condutas que estendem o controle penal para fora dos espacos de encerramento de corpos. Hoje, o rastreamento de presos faz diluirem os limites do carcere convencional, por meio de seu acoplamento a modulacoes eletronicas, que formatam prisoes sem muros. Ricardo Campello perscruta as procedencias dos dispositivos de monitoramento remoto, bem como os deslocamentos que os fazem atender a atual economia da pena. Analisa os discursos ecleticos e as diversas forcas politicas que suscitaram a emergencia das tecnologias de rastreamento de presos, permitindo sua implantacao no Brasil. Interessa o questionamento da continuidade do castigo sobre corpos como sustentacao da politica que se exercita e se prolonga hoje por meio de novos controles punitivos."
O autor apresenta a emergência de novas técnicas de controle e punição, exercidas por meio de monitoramentos telemáticos, efetuados sobre os designados criminosos. Problematiza-se a equação liberdade-segurança atravessada pela efetivação de direitos. O livro situa-se diante da consolidação do que Michel Foucault chamou de governamentalidade neoliberal, investigando as recentes estratégias de condução das condutas que estendem o controle penal para fora dos espaços de encerramento de corpos. Hoje, o rastreamento de presos faz diluírem os limites do cárcere convencional, por meio de seu acoplamento a modulações eletrônicas, que formatam prisões sem muros. Ricardo Campello perscruta as procedências dos dispositivos de monitoramento remoto, bem como os deslocamentos que os fazem atender à atual economia da pena. Analisa os discursos ecléticos e as diversas forças políticas que suscitaram a emergência das tecnologias de rastreamento de presos, permitindo sua implantação no Brasil. Interessa o questionamento da continuidade do castigo sobre corpos como sustentação da política que se exercita e se prolonga hoje por meio de novos controles punitivos.