ISBN-13: 9781480073685 / Portugalski / Miękka / 2012 / 96 str.
Longe do humanismo radical dos sofistas; do humanismo radicalmente antropocentrico, sustentado pelas ciencias, no qual o homem e colocado e, ao mesmo tempo, entendido como "a medida de todas as coisas"; e, muito mais longe ainda, das ortodoxias deterministas, sejam elas cientificas ou de qualquer outra natureza, pode-se dizer que: 1-O homem, por ser um ser social e um animal politico, como descrito por Aristoteles, para estar no mundo, precisa de critica e autocritica; 2-Querendo ou nao negar a existencia de Deus, o homem precisa entender que ele nao e so natureza, mas tambem dotado de espirito, de razao, de pulsao e afeto, sintetizados numa condicao humana; 3-O homem precisa saber que ele e constituido de uma unidade de contrarios, ou seja, de razao pulsao e afeto; 4-Ele precisa saber tambem que, na busca pelo entendimento do todo, especificando e particularizando linhas de estudo e/ou pesquisa, o homem ficou preso em diferentes simbolismos, em diferentes formas ortodoxas de ver o mundo, cristalizando e sistematizando paradigmas, que o impede de ver a realidade em si, mas apenas para si. 5-O homem precisa saber que, na busca pela felicidade, na busca pela sua realizacao pessoal, ele pode adoecer, pode ter perdas socioafetivas, pode morrer, interrompendo sua trajetoria de vida. 6-Ele precisa entender que, ao nascer, comeca a morrer. Ou seja, entender que a sua existencia se constitui numa especie de marcha para a morte. 7-Na busca pela insercao social, ele precisa se dar conta do fato de que ha na sociedade desigualdade entre os homens. 8-Na busca pelo emprego, ele precisa saber que esta inserido num mundo capitalista e, por isso, tambem Meritocratico, competitivo e individualista. Ainda que, a primeira vista, possa soar como um paradoxo, a tomada de consciencia de si, a consciencia do Ser sobre o seu "que fazer humano" nao se da somente na Escola, nem somente na familia e, muito menos somente nas redes sociais da internet ou somente nos outros meios de socializacao especificos, relativos ao exercicio dos diferentes papeis sociais, por varios motivos: 1-Na familia, ha certa camada de protecao, ate determinada idade, assim como a construcao de hierarquias e estigmas entre os individuos, que os impedem de se deparar frente a frente, diretamente, com as relacoes desiguais da vida social e de construirem uma imagem, uma consciencia real de si. 2-Na escola, por outro lado, ha a disseminacao e a internalizacao, no individuo, de um saber erudito que o aliena, na medida em que o ilude, dizendo que somente a apropriacao desse tipo de saber e capaz de conduzi-lo a melhores condicoes de subsistencia. Alem disso, valoriza-se a aquisicao de conteudos e nao o desenvolvimento da criatividade; Valoriza-se o aprender pensamentos e nao o aprender a aprender ou o aprender a pensar. 3-Na internet nao ha relacoes de confianca nem de validade do saber, assim como incertezas sobre a sua qualidade. 4-No exercicio dos papeis sociais esta a prisao do ser, os estereotipos e os estigmas, que impedem o ser de Ser algo alem dele, no seu tempo e espaco.
Zawartość książki może nie spełniać oczekiwań – reklamacje nie obejmują treści, która mogła nie być redakcyjnie ani merytorycznie opracowana.