ISBN-13: 9783639680102 / Portugalski / Miękka / 2014 / 136 str.
Este livro e o resultado da dissertacao de mestrado do autor sobre os processos sociais que fazem parte da formacao e identidade profissional no campo da medicina no contexto das reformulacoes no ambito dos cursos de graduacao. Desenvolvendo uma pesquisa qualitativa e exploratoria, percebeu-se que os estudantes de medicina trazem representacoes sobre a profissao desde antes do ingresso na universidade, muitas delas responsaveis pela escolha pela carreira, como o status social e a possibilidade de aquisicao de capital economico. Inicialmente no curso, os neofitos mantem uma posicao idealista de fazer o bem e ajudar, que vai se modificando no sentido da aquisicao de forte competencia tecnica voltada para o diagnostico e tratamento das doencas. Para se modificar o foco da formacao da doenca para o cuidado, os curriculos das escolas medicas vem se transformando, em meio a processos de resistencias devido ao poder profissional. Construir novas identidades nesse ambito de mudanca curricular e extremamente dificil, pois a formacao esta cristalizada na manutencao do poder profissional e no fechamento da profissao em relacao as pessoas e as demais profissoes."
Este livro é o resultado da dissertação de mestrado do autor sobre os processos sociais que fazem parte da formação e identidade profissional no campo da medicina no contexto das reformulações no âmbito dos cursos de graduação. Desenvolvendo uma pesquisa qualitativa e exploratória, percebeu-se que os estudantes de medicina trazem representações sobre a profissão desde antes do ingresso na universidade, muitas delas responsáveis pela escolha pela carreira, como o status social e a possibilidade de aquisição de capital econômico. Inicialmente no curso, os neófitos mantêm uma posição idealista de fazer o bem e ajudar, que vai se modificando no sentido da aquisição de forte competência técnica voltada para o diagnóstico e tratamento das doenças. Para se modificar o foco da formação da doença para o cuidado, os currículos das escolas médicas vêm se transformando, em meio a processos de resistências devido ao poder profissional. Construir novas identidades nesse âmbito de mudança curricular é extremamente difícil, pois a formação está cristalizada na manutenção do poder profissional e no fechamento da profissão em relação às pessoas e as demais profissões.