ISBN-13: 9781910621592 / Portugalski / Miękka / 2016 / 232 str.
ISBN-13: 9781910621592 / Portugalski / Miękka / 2016 / 232 str.
"Quanto Ele a amava Ela era nova, pura, candida como uma nuvem em ceu de abril. O pastor olhava para ela com muito amor, pensando em quanto bem Ele podia fazer a ela e quanto amor dela podia receber. Mas ela o abandona. Um tentador passado ao longo da estrada que vai margeando a pastagem, vestido com uma veste de mil cores, com um cinturao de ouro, tendo pendurados nele guizos de prata, de sons melodiosos como a voz do rouxinol e ampolas de perfumes que inebriam... tinha nas maos um turibulo brilhante por suas pedras preciosas, das quais subia fumaca, que e de mau cheiro e perfume ao mesmo tempo, mas que atordoa tanto como as joias estava deslumbrante. Ele passa, cantando e deixando cair punhados de um sal que brilhava sobre a terra escura. Noventa e nove ovelhas olharam, e pararam. A centesima, a mais nova e querida, da um pulo, e desaparece, indo atras do tentador. O pastor chama mas ela vai, mais rapida do que o vento, para alcancar aquele que passou e, para ter forcas para correr, ela experimentou daquele sal que causa um estranho frenesi ardente que faz com que os pobres ovelhas anseiam pela agua fria das sombras verdes profundas da floresta. E seguindo o tentador, ele entra na floresta e sobe e desce e cai ... uma, duas, tres vezes e cada vez ela sente, ao redor do seu pescoco, o abraco viscoso dos repteis, e, com sede, bebe daquelas aguas impuras, E com fome, morde ervas que tem o brilho de uma baba repugnante. O bom pastor fecha em lugar seguro as outras noventa e nove, e depois poe-se a caminho, e nao para de andar, enquanto nao encontra os rastros da ovelha perdeu. Ele a chama em voz alta implorando ao vento para levar seu chamado para ele, e ve-la de longe, intoxicado, nas espirais dos repteis, tao intoxicado que nao sente nostalgia do homem que a ama, mas zomba dele, consciente de que e culpado de entrar, como uma ladra, na morada de outras pessoas, tao culpado que nao se atreva a olhar para ele ... E ainda o bom pastor continua... Contudo, o pastor nao se cansa... mas continua olhanda para ele, seguindo seus tracos e chorando quando os perde: sao flocos de la tracos de alma; tracos de sangue: delitos diversos; sinais bem diferentes, sujeiras, provas de sua luxuria. Ele vai indo ate que a alcanca. Ah Eu te encontrei, querida, eu te alcancei. Que caminhada eu fiz por causa de ti Para tornar a levar-te para o redil. Nao inclines tua fronte aviltada. O teu pecado esta sepultado em meu coracao. Ninguem, a nao ser eu, que te amo, ficara sabendo disso. Eu te defenderei das criticas dos outros, eu te cobrirei com a minha pessoa, para servir-te de escudo contra as pedras dos acusadores. Vem. Estas ferida? Oh Mostra-me as tuas feridas. Eu as conheco. Mas eu quero que tu as mostres, com a confianca que tinhas quando eras pura, e olhavas para mim, teu pastor e deus, com olhos inocentes. Aqui estao elas. Como sao profundas Como te foram feitas estas tao profundas, que chegam ao fundo do coracao? Foi o Tentador, eu sei, ele, que nao usa bordao nem machado, mas que fere ainda mais fundo com a sua mordida envenenada, e as joias falsas do seu turibulo: aquelas que te seduziram por seu brilho... e que eram os enxofres do inferno, trazidos a luz, para queimar-te o coracao. Olha, quantas feridas Quanta la rasgada, quanto sangue, quanta sarca. O pobre, pequena alma iludida Mas, dize-me: Se eu te perdoo, me amaras ainda? Mas, dize-me: Se eu te estendo os bracos, tu viras para ca? O teu com o meu pranto lavam as manchas deixadas pelo teu pecado, e eu, para alimentar-te, visto que tu estas consumida pelo mal, que te queimou, abro o meu peito, abro minhas veias, e te digo: Alimenta-te, mas vive " Vem, que eu te tomo nos bracos: Tudo haveras de esquecer desta hora de desespero..."