ISBN-13: 9781497336247 / Portugalski / Miękka / 2014 / 114 str.
Segundo Karl Marx, "para que o homem possa ser capaz de transformar (a sociedade ou a sua condicao socio-existencial) e preciso, antes, que ele seja capaz de transformar-se." Nesse sentido, para poder transformar-se e preciso tambem poder pensar: libertar-se das ideologias que, embrutecendo o pensamento, fazem com que os homens deixem de ser seres racionais, "homo sapiens" e/ou homo intelectos, e se transmutem em "homo faber" e/ou animais irracionais, existindo apenas como tecnicos e/ou especialistas do saber, alienados para a compreensao simultanea das partes e do todo, culminados num estado de "animalizacao" e/ou de uma "condicao humana socio-existencial inumana, desumana e/ou inautentica." Em outras palavras, para poderem ser capazes de transformarem-se e, na mesma via, de transformar, os homens precisam se libertar de uma "condicao humana inumana e/ou desumana," ha seculos sistematizada, motivada pelos valores Cartesianos, Positivistas, Pragmaticas, construidos estes por meio de simbolos, formas particularistas de insercao social, especializadas de aprendizagem e de insercao no mundo do trabalho, mediante o avanco das ciencias, atrelada esta ao desenvolvimento do capitalismo, com suas revolucoes industriais. Outra dimensao desse processo de irracionalidade instituida e/ou sistematizada, como um valor social nas sociedades capitalistas ocidentais contemporaneas, esta, tambem, dada naquela que e diretamente causada e fomentada pela "Industria Cultural," onde, como bem ressaltou a filosofa Marilena Chaui, por meio dela e para ela, sao construidos e mantidos, os chamados "espectadores medios," "leitores medios," aos quais sao atribuidas certas "capacidades mentais medias," numa especie de sistematizacao - tambem fora das ideologicas instituicoes educativas de Estado - da chamada "pedagogia da mediocridade.""